quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O processo criativo de Roberto Tavares começa com a descoberta de um núcleo de criação, que então se transforma em precioso filão a ser explorado. Em torno de cada um desses núcleos, o artista trabalha como um garimpeiro de potencialidades, e costuma desenvolver toda uma série de trabalhos.
A estrutura desse núcleo-semente é uma forma básica, que desperta o interesse do artista, porque sinaliza todo um caminho a ser percorrido. Essa forma, que passa a integrar toda a série de trabalhos que ela originou, nada tem a ver com modelos figurativos. Pertence ao reino intrínseco da pintura e serve como âncora ou raiz das experimentações que acontecem a seguir: pesquisas de transparências, esculturas espontâneas das massas de cores, arrepios da pintura (essa segunda pele da alma) em texturas, subtrações que removem os excessos.
O envolvimento é total: colocando-se no centro de um espaço aberto para o novo, Roberto também pode escavar as camadas já existentes, como um arqueólogo da própria obra, para descobrir, no fundo, novas pinturas subterrâneas que merecem ser trazida à luz.
Mário Margutti
terça-feira, 8 de julho de 2008
Nos tempos da GERAÇÃO 80 - 2ª parte
Postado por Roberto Tavares às 20:02 0 comentários
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Posts Relacionadosquarta-feira, 25 de junho de 2008
Nos tempos da GERAÇÃO 80 - 1ª parte
" figuras sexualizadas em campos poéticos abstratos...." - 1985
"......figuras camuflam- se em abstrações de geometrias..." 1984
"......aos rodopios, bailarinos leves, livres e soltos.... " 1983
"...... figuras dançavam e entrelaçavam - se....." 1983
Postado por Roberto Tavares às 15:22 0 comentários
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A pesquisa desta fase tinha a intenção de criar uma cena figurativa com diálogos abstratos. Meus estudos de referências era o artista brasileiro Iberê Camargo e o Grupo Cobra, principalmente o artista holandes, Karel Appel.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Quem Sou eu
Formado em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, 1985. Efetuou cursos de gravura em metal no MAM (1982-1986). Participou de diversas exposições coletivas, destacando-se: “AQUISEGRAVA”, com o grupo de gravadores do Atelier Villa Venturoza, Galeria 90, RJ, 2006 ; “Como Vai Você, Geração Oitenta?”, Escola de Artes Visuais, Parque Laje; “Pau, Pedra, Fibra, Metal”, Escola de Artes Visuais, Parque Laje, 1984, “Panorama de Arte Atual Brasileira”, MAM, SP, 1993; “Mostra Rio Gravura”, RJ, 1999. Realizou exposições individuais de pintura na Galeria do Centro Cultural Cândido Mendes, RJ, 1986,“Coberturas”, na Pequena Galeria do Centro Cultural Cândido Mendes, 1993 e “ 6 Individuais Simultâneas” no SESC Copacabana, 1997/1998. Premiado pelo IX Salão Carioca de Arte – RioArte – Desenho – 1985. É um dos fundadores do Grupo Imaginário Periférico, tendo realizado nos ultimos anos, várias ações artísticas com o grupo. Atualmente, além de desenvolver sua produção em atelier, realiza trabalhos de produção cultural e curadorias de exposições.